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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Palavras: o consolo da existência


         Sabe quando o seu mundo parece desabar sobre sua cabeça? Quando você quer mais é sumir? Ficar longe dos ruídos que te atormentam em volta? É, têm dias que quero ficar assim: longe de tudo e todos.
         No meio de tantos problemas, tantos tombos ao longo do caminho, só as palavras me compreendem sabe? Pois são nelas que declaro meus medos, angústias e alegrias.
Algum tempo atrás, aprendi que ao escrever posso demonstrar os meus sentimentos, posso chorar, posso me recordar, eu posso simplesmente, reviver os meus melhores momentos. Descobri que para pessoas como eu, a vida possui um sentido maior quando você expressa seus sentimentos em um papel, um teclado, um espaço que é inteiramente seu, porque você decide o que será escrito e o que não será. Aprendi que com isso, é quase como dominar os próprios pensamentos e emoções. Aprendi que o legal é poder compartilhar o que há no seu interior com outras pessoas, fazendo com que elas possam se sentir bem lendo o que você transmite.
Eu entendi que esse é o meu espaço, uma parte do mundo em que eu vivo, um pedaço do meu sentimento transportado mundo afora, que ao ler um texto, você pode recordar com as mais claras e belas lembranças os momentos mais incríveis da sua existência. Escrevendo eu aprendi muito sobre como sou, como vou passar a agir, como vou me sentir, como vou aconselhar a mim mesma, porque a verdade é que eu me consolo com meus próprios textos.