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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Retrospectiva do ano da menina do sorriso solto

                Já repararam como é bom dizer "o ano passado" (coisa que estamos prestes a dizer daqui a algumas horas)? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem...Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse "tudo" se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraordinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas.
                2015 foi O ANO na minha vida, aconteceram muitas coisas que mudaram o rumo da minha história da água para o vinho. Logo no início desse ano eu e todos da minha família tivemos que lhe dar com a dor mais horrível da face da terra: a dor da perda, pois Deus quis que meu tio Gelson fosse habitar o mesmo lugar que Ele, mas eu sei e sinto que o seu ser espiritual sempre estará no nosso meio, cuidando de cada um que o ama e tem saudade.
                Além da saudade do meu tio, eu tive que saber controlar a saudade da equipe e dos amigos Weverton, Lara, Nati, Duda, Sabrina, Erika, Clara, Jeni da escola Dom Henrique Ruth onde fiz o meu Ensino Médio, já que mal tinha iniciado o terceirão quando fui abençoada com uma vaga no curso superior dos meus sonhos, Letras – Português.
                Ah, o meio acadêmico! Eu nem acredito que consegui entrar em mais esse sonho cheio de dificuldades e encontrar duas meninas de ouro: Débora e Ilana. Pessoas que hoje são minhas grandes esperanças por tudo melhor e que me mostraram que amizade é bem mais do que palavras. Foram elas que desde minha primeira noite de aula se juntaram a mim para sempre e em tudo: nos trabalhos, nas jantas no R.U, bagunças no pátio da UFAC onde todos já conhecem nossas famosas gargalhadas, enfim, na vida.
                Foi também em 2015 que o coração da menina do sorriso solto bateu mais forte por um homem, porém, depois de um tempo, não dando certo, ela chegou a sua velha conclusão que homem merecedor do seu amor ainda está pra nascer.
                E o balé? Eu e Aldinei brilhamos, nos emocionamos, superamos a dor, as condições de lugares e até viajamos especialmente para dançar. E eu? Além de dançarina, escritora, universitária, atleta, a direção geral do Juruá Notícias me concedeu a imensa honra e responsabilidade de trabalhar lá, desempenhando o papel de colunista, fator importante para as pessoas com deficiência.


                Ufa! Realmente minha vida mudou. Obrigada todos os que fizeram parte do meu 2015! Eu amo vocês! E um feliz ano novo.